Instalado o “califado” em Portugal!!!…

Recostado no sofá, bem entrado na noite e com o olhar mais para dentro que para fora, a notícia entrou-me no cérebro como uma bala: “Os jihadistas tomaram o poder em Portugal, alargando o califado”… “Estamos feitos”!!! Como foi possível? O “ataque”, dizem, teve origens diferentes: Uma vaga de invasores veio dos subúrbios de Paris onde estavam “adormecidos” e, com outros que chegaram disfarçados de refugiados, apanharam o TGV e num ápice desembarcaram em Lisboa. Outra “leva” chegou pela calada da noite à costa algarvia a partir de África, a nado e com “as barbas de molho”, disfarçados de muçulmanos (o que nem foi difícil, ao misturarem-se com os ingleses bêbados que saiam das discotecas já de madrugada). Apanharam boleia na autoestrada do sul e chegaram à capital a tempo da revolução. Alguns mais preguiçosos vieram em botes de borracha que furaram perto da costa para que a guarda costeira os recolhesse e, depois de um bom banho, vestisse. alimentasse e enfiasse em autocarros da Barraqueiro com destino a Lisboa. Mas, a remessa mais numerosa veio em aviões da Emirates Airlines e em voos “low cost” fretados para o efeito, aterrando no aeroporto da Portela já que o “novo” ainda não está construído, porque o “empreiteiro” esteve “a banhos” em Évora. À sua espera tinham um comité de recepção do BE para o SEF dispensar as burocracias e instalá-los nos melhores hotéis da cidade. A esta “tropa”, juntaram-se os “barbudos” das FP-25 de Abril, incluindo os que me fizeram uma “barragem” na ponte da Arrábida à época. Para parecerem muitos, apanharam no caminho alguns vadios do Casal Ventoso e da Curraleira. Já bem instalados e a comer “à la carte”, tomaram os pontos chave da cidade depois de terem “tomado” o pequeno almoço na Baixa Pombalina e feito a oração do alvorecer no Chiado, com grande facilidade pois, enquanto o governo estava “encostado à parede” pelas exigências de bloquistas e comunistas, reunidos num restaurante de Alfama, a oposição andava ocupada a recolher pareceres de consultores jurídicos (dos que demonstram a veracidade de uma tese e o seu contrário) que atestassem a ilegitimidade política do atual governo. As tropas, com efetivos muito reduzidos e sem dinheiro para “petróleo”, “não viram um boi” e os sindicatos, reunidos para discutirem as reivindicações já negociadas, não assistiram à revolução em direto nas televisões, até estas serem ocupadas pelos jihadistas. Mas, ninguém ficou preocupado com os novos “donos disto tudo” e, eu próprio, acabei por não me ralar. Bem vistas as coisas, nada mudava. Os novos “senhores” ocuparam todos os lugares do governo, ministérios, autarquias, empresas públicas e bancos, roubando descaradamente mas, como não faziam nada que os anteriores não tivessem feito, ninguém estranhou, até porque já havia tão pouco para “gamar”… Ocupadas as televisões, deixaram de emitir programas de “poucas vergonhas” que só visavam “provocar e excitar” os homens. Por isso, as telenovelas, o “Big Brother”, a “Casa dos Segredos”, o Portugal em Festa e outros que tais, foram proscritos – e, em abono da verdade, não se perdeu nada… A televisão só transmitia entre as três e cinco da madrugada, coincidindo (por mero acaso…) com o período em que não havia eletricidade. As mulheres foram obrigadas a cobrir o corpo todo – isso, sim, uma grande perda mas, percebe-se porquê, se pensarmos que o primeiro ministro italiano mandou tapar as estátuas dos nus femininos só por causa da visita de um – e, tanto as mais novas como as que “ainda dessem para romper meias solas”, eram violentadas e violadas, não muito diferente dos casos de “violência doméstica” que se deram por cá nos últimos anos.

Criaram duas polícias de costumes: Uma dos homens, para impedir que cortassem os “pelos” da cara e as unhas dos pés ou que se “metessem nos copos” pois fora decretada a “lei seca”, a mesma “lei” que proibia até aí os jovens de comprarem álcool – eu disse “proibia”, não disse “impedia”… A outra, para verificar se as mulheres “tinham” as “partes” bem tapadas (até então, a moda impunha – e bem – que as tivessem bem à mostra, uma “pequena/grande diferença de gosto”), avaliar o seu “potencial” e vigiar se davam “facadas no matrimónio” (as que fossem apanhadas, eram largadas na serra da Malcata para serem comidas pelo lince ibérico. Mas, como este não gosta de carne humana, eram aproveitadas pelos locais e “comidas” às escondidas). Para estes serviços foram recuperados os “pides”, os homens das secretas, os “bufos” e alguns inspetores da ASAE (habituados a trabalhar com “mercadoria de contrafação”). O povo só estava chateado por terem acabado com o “leitão da Bairrada”, o “porco no espeto”, os “presuntos de Chaves” e os enchidos de Barrancos, tal como as boîtes da avenida da Liberdade e as meninas da serra de Lustosa. “E agora? Que febras vamos comer?”, diziam por aí!!!

A malta nova andava desanimada. Fora proibida a música “pop” e os seus ídolos, fechados bares e discotecas, enfim, o fim dos “shots”. Só podiam ouvir música islâmica que não dava para “abanar o capacete” e tinham de “dobrar a espinha” ao fazer aquilo a que não foram habituados: Rezar. E todos, para não serem rotulados de “infiéis” e mortos, ajoelhavam e rezavam (ou fingiam) cinco vezes ao dia. Vendo bem, nada de diferente do que se ia passando antes pois, para se não ser “ostracizado”, “estar debaixo de olho” ou ver os seus projetos e candidaturas rejeitados ou sem resposta pelos “donos do poder”, tinha de se “pertencer ao partido” e ir ao “beija mão”.

Estando eu em cuecas, a beber umas “cervejolas” e escrever estas “blasfémias”, vi-me rodeado pela polícia de costumes e por um grupo de barbudos, porcos e mal encarados, armados de chicote e metralhadoras “kalashnikov” AK-47. “E agora? Como me vou safar desta”? Acordei e vi que já eram mais que horas de ir para a cama… UFA, do que eu me livrei!!!

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